quinta-feira, 3 de maio de 2012

Encontro Beatle


Uma paixão que vem de berço, dessas platônicas que te acompanham na infância, te atormetam na adolescência e te alegram na velhice, ops... mas só tenho 30 anos, rsrsrs ainda tenho muito amor pra dar! Tenho uma paixão pelos Beatles, mais precisamente Paul McCartney, já me chamaram de beatlemaníaca paraguaia mas eu nem ligo pois eu sei da minha admiração, do meu carinho e da minha alegria ao escutar as músicas e aprender sempre mais sobre eles. Tenho muitas coisas sobre eles mas nunca tive pais que gostassem ou amigos pra compartilhar sobre, então isso acabou ficando adormecido em mim, mas ano passado tudo mudou, depois de presenciar dois shows incríveis de Sir Paul no Rio de Janeiro, da pista prime, a menos de 10 metros do ídolo, sentir o calor dos fogos em Live and Let Die, o fogo da admiração voltou queimando muito mais. Eu tava na frente de um Beatle, que revolucionou a história da música, era inacreditável. Depois daquele maio intenso eu espera por mais, queria vê-lo novamente, mas pensava... ele não virá tão cedo. Por sorte eu estava enganada, no final do ano os rumores eram fortes sobre a sua volta ao Brasil, a ansiedade só aumentava e em março veio a tão esperada confirmação: Paul em Floripa com a sua turnê On The Run, fiquei radiante! Os dias pareciam intermináveis e chegava julho mas não chegava dia 25/04, mas o grupo do facebook: http://www.facebook.com/groups/paulmccartneybrasil/ me fez um bem danado, nele conheci pessoas maravilhosas, com a mesma ânsia e o mesmo desespero.
O tão esperado dia havia chegado, acordei 6horas da manhã pois precisava estar 7hs no lugar combinado pra viagem! Conheci a querida Ellen e lá fomos nós de excursão pro show! Viagem longa, ansiedade matando, paramos pra almoçar e fiz amizade com André, Aline e Keyla! Mais estrada, mais Paul no DVD e mais frio na barriga... chegamos, corremos pra fila, afinal dessa vez iríamos de "pista pobre" então o lugar na fila teríamos que garantir. Quando eu e Ellen chegamos no portão 11 a fila não estava gigante, mas também não estava pequena, por sorte encontramos o trio na fila e começamos a nossa espera! Três horas em pé na fila que renderam muitas risadas, encontros memoráveis com Paul '67 (meu queridíssimo Diego Carvalho) conversas com o seu Edmundo (sinto de ter perdido ele nas catracas, ele era muito gente boa) comprinhas de bottons, camisetas e a espera por um banheiro. A fila também valeu pois como o estádio da Ressacada é pequeno o som vazava e pudemos ouvir boa parte o SoundCheck, emocionante ouvir Penny Lane, Calico Skies, Dance Tonigh, etc...
Entramos, corremos pro meio da pista e percebemos que iríamos ficar muito perto do palco. Nos ajeitamos em um lugar e eu e Keyla corremos pro banheiro, sabendo que era o último da noite.  
Sentamos, ali ficamos, rindo das mímicas do grupo ao lado, rindo com o pessoal da nossa frente, dos maconheiros e brigando com as tias que deveriam estar vendo novela, foi um máximo. Nove horas e o telão começa, levantamos e eu já sabia que em meia hora eu estaria mais uma vez com Paul McCartney!  A sua história e trajetória subindo, as músicas embalando e a hora chegando, 21:30 em ponto brilham estrelas no telão e o choro toma conta, de mim e de todos ao redor! A Luz acende, o telão gigante mostra a quem quiser ver ele, Paul estava ali!!!! Logo o choro deu lugar ao som da minha voz e o que molhava o rosto era uma chuva despretensiosa que lavava a alma. Ela não deu mais trégua e a animação não foi embora! Cantei todas as músicas, sentia a voz falhando mas não ligava, não queria perder meu momento único com ele. Incrível como esquecemos de todo resto, de todos problemas, chateações, essa sensação é maravilhosa. Pude ouvir Junior's Farm, Maybe I'm Amazed, Hope of Deliverance, ao vivo!!! *-*
Os bis começaram, a depressão também, afinal estava acabando mas eu posso dizer que curti muito, abaixo de chuva, cantei, chorei, arrebentei a bolsa, pulei e me diverti à beça! Saímos do estádio (eu e Keyla) e corremos pra pizzaria: SIM, ganhamos uma bela pizza!!! Trocamos de roupa, jogamos nossas capas de chuva embaixo do ônibus rsrs e  tivemos a certeza que aproveitamos o máximo! 

Voltei pra Curitiba, dormi o dia todo e acho que ainda possuo alguns resquícios de TPM, (Tristeza Pós McCartney). Mas novos rumores estão surgindo e isso alimenta a estranha obsessão de fazer qualquer coisa pra estar perto dele mais uma vez.

Post dedicado também aos amigos: Diego, Aline, Ellen, André, Edmundo, Keyla (parceiraMOR) ♥  

domingo, 22 de abril de 2012

Trate de não Trair.

Em minhas andanças virtuais e reais tenho notado que a quantidade de pessoas que traem seus parceiros cresceu meteoricamente nos últimos anos. Tá na moda trair? Acredito que não seja Hit da estação, pois isso já é praticado since séculos atrás, mas que extrapolou limite de [in]tolerância, isso está bem claro. Mas a reflexão que faço é: o que leva uma pessoa que está em um relacionamento sério trair?
Os relacionamentos ficaram banalizados, as pessoas mal se conhecem e já assumem algo sem ter certeza de seus sentimentos, talvez por extrema carência ou pra poder alterar o status no Facebook. Um namoro que começa nessas circunstâncias dificilmente dará certo. Você não conhece seu parceiro, suas manias, desejos e sonhos, o que se tem são as primeiras impressões que podem ser moldadas ao gosto de cada um. Você pode enxergar um príncipe encantado em um sapo ou na melhor das hipóteses um sapo vestido de príncipe... Aí terá que engolir.
Pela falta do conhecer, do desvendar, do jogo de sedução, das borboletas no estômago o namoro acaba sendo superficial constituídos em areia que faz com que não exista sustentação, amor bastante, carinho constante e aí acontecem as traições.
As traições ocorrem pela falta de estrutura emocional da relação, pela pouca convivência e pela grande expectativa criada em cima do parceiro. Às vezes não estamos bem emocionalmente e exigimos demais do outro, deixando um clima pesado e um desejo de afastamento considerável.
Acho que deveria existir um pré-namoro, com tempo bastante pra se conhecer, rir, se divertir e descobrir se vira amor, aí sim ter algo sério, pois penso que se você tem certeza de seus sentimentos, que está feliz ao lado do outro não há porque trair.
Pegando um pouco pesado, como existem pessoas sem carater no quesito traição não é? Pessoas sem escrúpulos que brincam com a vida e os sentimentos alheios, que não sentem o peso do que isso pode causar em alguém, que acham que isso é certo. Vejo muitos homens traindo as mulheres descaradamente e mulheres encarando namorados das amigas, uma libertinagem sem fim. Pra mim, quem diz que ama e trai por necessidade não passa de uma pessoa sem vergonha.
Portanto, não fiquem com ninguém por mero comodismo, por ter uma matriz disponível, fiquem porque amam, porque sentem carinho, confiança, amor e amizade e se um dia o sentimento acabar, tenham carater de conversar abertamente, de por um ponto final antes de fazer qualquer coisa errada, pois no fim das contas a consciência pesará e a corda pode arrebentar do lado mais fraco, fraco de moral.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Lady Atração

O que leva uma pessoa a sentir atração por outra?

Um estilo de vida, uma forma de conversa, um personagem... o que as pessoas estão realmente buscando ao seu redor? Acredito que o interesse de modo geral tomou uma proporção muito maior do que o simples querer bem. Muitos buscam para si pessoas que não são atraentes no real sentido da palavra, mas sim alguém que sustente suas teses, que concordem com as suas opiniões, que seja parecido em diversos aspectos, acredito que é aí que mora o grande perigo.
Na ansia desse encontro muitos deixam de ser o quem realmente são, deixam seus pensamentos de lado, sua rotina, os amigos para buscar a tal felicidade. O que elas esquecem é que felicidade deve estar dentro de cada um, ser feliz e fazer a diferença. Isso parece tão simples aos olhos de quem lê, mas tão difícil de se por em prática. Por quê é tão complicado ser feliz?
É complicado porque nós mesmos fazemos disso uma dor enorme, não usamos as experiências como forma de amadurecimento, não nos amamos, não acreditamos no nosso potencial e ficamos fadados a estranha sensação de pseudo alegria. Nós mesmos buscamos no outro uma pessoa ideal, um amigo sincero, um companheiro leal, construímos um personagem e desconstruímos a verdadeira pessoa que está atrás da cortina. O interesse se perde em um atrelado de olhares, sensações e divergências. Alguns pecam na hora de desejar alguém com maior poder aquisitivo, outros pela forma de se vestir, também pela falsa impressão de ter os mesmos gostos musicais. Doce engano, nós somos movidos pela excessiva carência emocional que faz com que não consigamos enxergar a verdadeira essência do outro e isso pode causar sequelas graves, insuportáveis. Deixamos nossos princípios de lado e nos entregamos na maioria das vezes a quem não nos merece. Entregamos nossas alegrias, expectativas, doçura e amor a pessoas que não pensam da mesma forma, que são extremamente maldosas por natureza, que gostam de enganar, que talvez nem percebam o grande mal que fazem pois também vivem em uma redoma de falta de amadurecimento.
Quando sentimos atração é válido pensar racionalmente o que está te movendo a esse sentimento, ser um tanto quanto realista e torcer para a outra pessoa não ser alguém afim de brincar com sentimentos. Não deixar que a carência tape os olhos e enxergue a vida e os sentimentos de forma simples e verdadeira.
Acredito que quem se interessa por muitos, não se interessa por ninguém, pois dessa forma não se dá a chance de um se mostrar ao outro como é verdadeiramente, deixando cair paradigmas, aprendendo a lidar com adversidade e buscando sempre novas formas da real felicidade.